Você já conhece a Estampagem Incremental?

Assim como a Netflix, Facebook , Google e o Uber tem revolucionado a forma como nos divertimos, pesquisamos, nos locomovemos, assim também as formas tradicionais de produção e manufatura estão em uma fase de forte mudança e transição tecnológica.

Como o avanço da tecnologia CAD, CAE, CAM e máquinas CNC, novos conceitos de produção estão mudando a forma como produzimos e processamos nossos bens de consumo. Uma forte tendência neste sentido, sem dúvida alguma, é a metalurgia do pó, que dentro das mais diversas técnicas de processamento (HP, MIM, HIP, MA, Sinterização, dentre outras) tem encontrado um grande nicho de mercado com forte tendência de crescimento, principalmente na indústria automotiva.

No mesmo segmento da impressão 3D e manufatura aditiva, a estampagem incremental tem chamado a atenção de indústrias e universidades para as inúmeras possibilidades que esta tecnologia pode proporcionar. E você, já ouviu falar em estampagem incremental?

Este processo foi patentado por Edward Leszak em 1967, consistindo em estampar uma chapa plana através de múltiplos passes, utilizando um sistema CNC tradicional. Por meio de uma ferramenta, a chapa é conformada, conforme a geometria programada, até atingir a forma final projetada.

Imagem retirada de https://goo.gl/131z1R - SENAFOR 2015

A estampagem incremental dispensa o projeto dos tradicionais estampos, oferecendo um nível de personalização livre utilizando a mesma ferramenta. Porém, a baixa produtividade dos sistemas atualmente desenvolvidos direciona a utilização dessa tecnologia para sistema produtivos onde o principal foco é a produção personalizada, como por exemplo a área médica e automotiva.

Confira o vídeo acima e compreenda porque este importante recurso tem sido cada vez mais utilizado para para produção e validação de protótipos automotivos e industriais!

No Brasil, a estampagem incremental tem sido tema de pesquisa e desenvolvimento principalmente no meio acadêmico. Bons trabalhos foram desenvolvidos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Faculdade Satc em Santa Catarina, inclusive com o projeto e desenvolvimento de uma máquina dedicada para essa inovadora tecnologia.

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